Monumento “O Desbravador” ganha máscara em Chapecó

O Monumento “O Desbravador” de Chapecó ganhou na tarde de sexta-feira (24) uma máscara. A ideia é conscientizar à comunidade chapecoense a importância da retomada segura das atividades. Aos poucos a rotina está voltando, mas com cuidados e distanciamento. Por isso, o Desbravador ganha o instrumento que está sendo utilizado como forma de evitar o contágio entre as pessoas.

O mundo todo está atrás de máscaras de proteção, por isso é tão difícil de encontrar. E não são só as máscaras descartáveis que criam barreiras físicas contra a COVID-19, as máscaras de pano também ajudam na proteção e podem ser feitas em casa, reaproveitando uma camiseta velha, calça ou até pedaço de tecido ou cortina. O ideal é que seja um tecido de algodão, e mais de uma camada. Também pode ser usado TNT, em camada tripla. “É um momento importante e de cuidados com a saúde. Todos precisam consciência e cuidados”, enalteceu o Secretário de Cultura de Chapecó, Nemésio Carlos da Silva.

Além de eficiente, é um equipamento simples, que não exige complexidade na produção e pode ser mais um grande aliado no combate à propagação do vírus. A médica pneumologista de Chapecó, Gabriela Marcolin explica que a máscara é uma barreira mecânica para evitar que a pessoa sintomática ou não, dissemine gotículas da fala, tosse ou espirro pelas superfícies, pois essa é a principal maneira de contágio. “O objetivo é não disseminar gotículas, e nisso ela é bem efetiva. Todo mundo pode usar. Mas é importante reforçar que os profissionais da saúde que vão atender pacientes com suspeita da COVID e os próprios pacientes, devem usar máscaras cirúrgicas, com filtros adequados”, complementou.

Atenção aos cuidados

Para que a máscara de tecido funcione para te proteger e proteger quem está próximo, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) instituiu a Portaria Nº 224, que chama atenção para alguns cuidados. O Ministério da Saúde também repassou orientações. Então, fique atento:

A máscara deve proteger a boca e o nariz, contendo elásticos ou tiras nas laterais, e ser colocada com as mãos higienizadas;

Caso precise ajustá-la durante o uso, faça isso pelas laterais;

Ela deve ser de uso individual, não pode ser compartilhada com ninguém;

O importante é que esteja bem ajustada ao rosto, sem deixar espaços nas laterais;

Para retirá-la, da mesma forma, use as laterais, com a mão higienizada, e evite o contato com o rosto;

Após retirá-la, volte a lavar as mãos com água e sabão, ou passe álcool em gel 70%;

Máscaras de pano podem ser usadas por apenas duas horas continuamente, depois desse tempo é preciso trocar, logo, o ideal é que cada pessoa tenha, pelo menos, duas máscaras de pano;

Use a máscara sempre que precisar sair de casa, e leve a reserva em uma sacola, caso seja necessário trocar;

Acondicione bem as máscaras usadas em sacos plásticos ou de papel para não contaminar superfícies;

Ao chegar em casa, lave as máscaras de pano com água sanitária (50ml para cada litro de água) e deixe de molho por 15 minutos. Depois de seca, passe ferro quente.

Lembrando que USAR MÁSCARA não significa deixar de lado as recomendações de ficar em casa, se possível, lavar as mãos com água e sabão, usar álcool gel 70%, respeitar o distanciamento social, a etiqueta da tosse e espirro, cuidar com a limpeza e ventilação dos ambientes.

“O Desbravador”

O Monumento “O Desbravador”, construído em ferro e aço, sob uma base de pedras e concreto, destaca-se como um cartão postal de Chapecó, fruto do sentimento de progresso e desenvolvimento da cidade e consolidação de um processo histórico e de identidade local, homenageando os colonizadores que aqui chegaram e desbravaram com muitas dificuldades Chapecó e o grande oeste de Santa Catarina, constituindo-se portanto, como um símbolo e marca do Patrimônio Histórico-Cultural do Município de Chapecó.

O monumento não se resume apenas à estátua, mas ao conjunto de elementos em seu entorno, que compõem este processo de tombamento, como o Memorial Paulo de Siqueira, localizado na base do Monumento e que ocupa o espaço anteriormente utilizado como atelier do artista Paulo de Siqueira; o Acervo Paulo de Siqueira, que expõe parte de suas obras, como esculturas, pinturas e esboços, fotografias e textos informativos e documentais, oferecendo um panorama amplo e detalhado sobre a vida do artista; e a Calçada em pedras portuguesas que representam a flora regional no entorno do Monumento.

Paulo de Siqueira, um dos maiores artistas plásticos da região Sul do Brasil, com uma extensa produção distribuída em diversas linguagens como, pinturas e desenhos, representados na maior parte das vezes, por esboços de suas criações tridimensionais, e a partir de 1980, com uma rica produção artística, consagrando-o como referência em monumentos e esculturas, presentes em acervos particulares, públicos, praças e galerias não somente no Brasil, mas em muitos outros países.

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