Ginástica Rítmica: A rotina das ginastas chapecoenses

O sorriso e a altivez, a leveza e os rostos infantis das Ginastas nas competições em muitos momentos escondem a dor dos treinamentos, mas revelam a satisfação dos resultados. Quem vê o resultado final não sabe pelo que passam as ginastas para vencer uma competição, sempre em alto nível. A Ginástica Rítmica é uma das atividades esportivas que, talvez, mais exige do atleta. Isso não é diferente de um lugar para outro. E em Chapecó, as ginastas da Associação de Ginástica Rítmica de Chapecó – AGIRC – tem uma rotina diária de cinco horas de intensos treinamentos. “E seis vezes por semana”, revela a técnica Cristiane Metzger Carminatti.

 

A atual equipe juvenil vem treinando junto há cerca de nove anos e a busca da perfeição é constante. O material humano existe, mas a carência de uma estrutura adequada exige mais das ginastas que dividem o tempo entre os treinamentos, a vida social e escolar, os consultórios e clínicas médicas. De acordo com Cristiane, a falta de um piso adequado para a ginástica rítmica causa muitas lesões de tornozelo e fratura de dedos por estresse. “Nos Joguinhos Abertos uma das meninas atuou com dois dedos fraturados”, revela Cristiane. É possível observar de perto nos treinos a dedicação e o extremo que se exige dos corpos. Mesmo com estrutura menor, Chapecó tem feito frente a potências da GR em Santa Catarina, como Blumenau e Joinville e até Florianópolis que possui quatro tablados para esse esporte, afirma ela.

 

A renovação de atletas é lenta por uma série de fatores, mas o Projeto Atleta do Futuro, desenvolvido pela Administração Municipal, por meio da Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer, tem dado esse suporte. “Todos os anos através dos núcleos de Ginástica são escolhidas cerca de 30 atletas. As que suportam a carga de trabalho formam uma pré-equipe que somam em torno de 10, depois cinco, talvez”, explicou.

 

A atual equipe tem sido submetida a uma forte carga de campeonatos que iniciou em fevereiro e só vai terminar com o Brasileiro em novembro. Na semana que vem a equipe, que é o forte da GR Chapecoense, já tem outro compromisso importante. Aos poucos a AGIRC tem conquistado espaço e até formado árbitros que passam a equilibrar mais as competições, as vezes com decisões injustas.

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